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domingo, 1 de abril de 2018

O discurso do primeiro aninho
Hoje é um dia muito especial para nós. Foram aproximadamente 40 semanas de expectativas, gratidão e muita imaginação.
Esse foi o último registro do barrigão, no dia seguinte a “piquitita” nascia. Lembro que era uma quinta feira, fazia um fim de tarde lindo, eu estava indo para o trabalho quando fiz essa foto e nós nem imaginávamos que na manhã seguinte seria um outro dia “D” em nossa vida.
Eu deveria sair do plantão exatamente às 7 horas da manhã daquele 15 de julho de 2016. Mas.... sabem aquelas coisas que acontecem e que a razão desconhece? Pois bem, o colega que deveria me render no posto médico, misteriosamente, não compareceu e ainda por cima ficou incomunicável.
Neste dia eu só consegui voltar para casa graças a bondade do Dr. Paulo Roffer que foi me render, após cancelar todos os seus compromissos do dia. Então sai de lá as pressas e suando em bicas, enfrentando aquele trânsito na rodovia BR 316, misteriosamente, mais intenso do que o de costume.
Foram os minutos mais longos da minha vida, a Jô já havia me avisado que a neném estava para nascer, bolsa se rompido, etc e tal, as duas (Jô e sogrinha) estavam no meu aguardo conforme combinado.
A essa altura os papeis tinham se invertido, enquanto o pai dirigia a ponto de ter um infarto, a mãe, sentindo as contrações cada vez mais frequentes, me acalmava pelo telefone.
Ao chegar em casa um taxi nos aguardava, e com a ajuda de nossos vizinhos Roberto e Fernanda, embarcamos no carro com malas e cuias e partimos rumo a maternidade, percorrendo a distancia do Centro de Ananindeua até a maternidade do povo.
Deveria ser assim, pois já havíamos planejado tudo para que a Helena nascesse de parto normal e, o único lugar em que o plano de saúde cobriria tudo era exatamente ali.
Mas....como tudo que é bom e importante não se conquista com facilidade, há que se suar a camisa, ainda tinha mais adrenalina a vista e eis que no meio do caminho o taxi precisou parar para abastecer. Imaginem a minha cara olhando para o motorista.
Finalmente ao chegarmos a maternidade, tive que convencer a atendente de que não poderíamos perder tempo e por conta própria, sentei a Jô em uma cadeira de rodas e a conduzi até a sala de parto.
Após romper com a aquela natural incredulidade da equipe de plantão, acostumados a trabalhos de parto longos, meia hora depois chegava ao mundo Thaís Helena.
Graças a Deus, tudo ocorreu bem, nossa neném nasceu forte e vigorosa, perfeitamente saudável e foi assim que naquela sexta-feira, 15 de julho de 2016 nossa vida mudaria para sempre.
É claro que ainda ocorreram outras tantas surpresas “adrenergicamente misteriosas”, digamos assim, durante a primeira noite na maternidade e, nas primeiras noites já em nossa casa após a alta, mas estas eu conto noutra oportunidade.
Eu e a Jo agradecemos a presença de todos. Vocês direta ou indiretamente fazem parte de nossa historia e por isso estão aqui hoje, em pleno mês de julho, adequando suas viagens de férias para compartilhar conosco esse momento de felicidade.
Muito Obrigado a todos.

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