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domingo, 1 de abril de 2018

E mais outra sobre fotografia

"Ruas? Para onde vamos não precisamos de ruas". Frase do dr Emmett Brown no fim do célebre filme De volta para o futuro.
Prever o futuro é difícil até para os roteiristas de Hollywood que dirá a este reles mortal. Não sei, mas desconfio que vai ser assim...
Semelhante ao que a mãe natureza faz com a vida na Terra, nossa civilização faz com a sociedade, alterando radicalmente posturas, condutas, culturas, costumes, hábitos, atividades, etc. Nesta ciranda de modificações, muitas profissões entram em colápso, sofrem extinção e desaparecem virando pó na história ou se modificam (mutações) e se adaptam as novas demandas, seria o caso, citando um exemplo bem típico, dos motoristas de táxi que tem enfrentando os mototaxis e o Uber.
Pois bem....
Antigamente (bem antigamente), na época dos nossos tátaras, se colocássemos uma câmera fotográfica nas mãos de uma pessoa qualquer, provavelmente ela nem saberia do que se tratasse ou no mínimo, não saberia achar o botão do clic, não saberia onde deveria olhar, o que calibrar, enfim, estaria por fora sobre o manuseio daquele objeto estranho, até porque as câmeras dessa época eram porrudas, pesadas, objetos bem diferentes dos atuais.
Há uns vintes anos, se você colocasse uma câmera fotográficas nas mãos de uma pessoa qualquer, provavelmente, ela saberia encontrar o botão do clic, saberia onde olhar e o que fazer. Mas, dificilmente, obteria um resultado interessante, uma composição bacana, etc. a menos, é claro, que se tratasse de um profissional ou alguém bem acostumado com o negócio.
Daqui a uns vinte anos, se você colocar uma câmera fotográfica nas mãos de uma pessoa qualquer (não estou falando de celular), provavelmente, essa pessoa fará um clic bem interessante, tendo o cuidados no foco, na composição, no enquadramento, entre outros parâmetros, e não serå por conta da sofisticação do equipamento (câmera) mas pela evolução instintiva do olhar do operador.
Isso realmente poderá ocorrer porque o fotógrafo se alimenta de imagem e essa dieta está cada vez mais democrática e acessível a todos. A evolução do usuário comum já está fazendo pressão nos profissionais, que precisam se adaptar as exigências da "mãe natureza", sob pena de serem engolidos pelos clics da pirralhada cujo pipo (chupeta) foi um celular.

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