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domingo, 1 de abril de 2018

Belém, 2004.
Deveria ser verão na capital paraense, o mormaço a pino anunciava que dali a pouco ocorreria a saída dos alunos daquela Escola situada na rua Castelo Branco. Assim que eu a avistei, segui apressado em sua direção alcançando-a já próximo a Gentil, dei um olá e segurei sua mão. Quando aquele par de turmalina pousou sobre mim, todas as minhas frases planejadas desapareceram, restando apenas silêncio e sorrisos.
Curiosamente existe uma outra versão dessa história. Segundo relatos de um amigo - diga-se de passagem, não testemunha ocular - eu saí correndo feito doido, atravessando a rua em direção a ela e, ao intercepta-la, quase a matei de susto. Paramos e aproveitamos a sombra de uma árvore onde um passarinho sacana tingiu nossas cabeças com excrementos, fato que contribuiu decisivamente para quebrar o gelo e dar origem ao meu papo de vendedor de carro usado.

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