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domingo, 1 de abril de 2018

A década maravilha

Sempre que possível dou uma navegada na internet em busca de assuntos relacionados a década de oitenta. Busco imagens, vídeos, e textos que tragam à memoria, costumes, objetos, brinquedos, musicas, filmes e tudo o que faça referencia a esse momento na historia de minha vida. Pode-se dizer, portanto, que sou o que muitos denominariam de "oitocentista".

Não poderia ser diferente, nasci em 1974, portanto, eu estava no auge da infância- adolescência durante a década de oitenta.

Dos 7 anos aos 16 anos experimentei tudo que era possível para um garoto pobre, vivendo em Belém, mas, bem relacionado, ou seja, convivendo com colegas de mesma idade que pertenciam a famílias de classe média e alta. E neste quesito, uma das diversões mais marcantes eram sem duvida, os vídeogames.

Não estou sozinho nesta cruzada nostálgica, tem muita gente que como eu, curte os anos 80, haja vista a proliferação de sites relacionados ao tema. 

Cada vez mais, marmanjos resgatam a era dourada de sua infância e as vedetes, na maioria das vezes, são os vídeo games.

Outro dia fique impressionado com a qualidade de alguns documentários especializados no tema, coisa boa mesmo, historias capazes de nos fazer viajar no tempo e sentir o gostinho do que era brincar com o Odyssey e seu arco concorrente, o Atari.

Para gente da minha idade, talvez isto seja um passa tempo nas horas vagas e, considerando a qualidades da programação na TV aberta, o prazer de relembrar a década de oitenta pela internet é um privilégio.

Parece que de algum modo, aqueles brinquedos funcionam como imãs exercendo uma atração magnética irresistível a nossa imaginação e lembranças. Pelo menos comigo, jogar num playstation ou Xbox com seus incríveis jogos de alta resolução e ultra tecnologia não é a mesma coisa que experimentar um "senhor das trevas" ou "enduro". 

Parece que a coisa vai mais além do que bites e computação gráfica, acho que tem haver com uma certa associação oculta entre esses saudosos jogos e toda uma época.

É realmente uma felicidade ter vivido tudo aquilo na década de oitenta, o surgimento dos videogames, porque aquilo não foi uma coisa passada de pai para filho, foi uma coisa que nasceu na minha geração.

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