Sérgio Malcher.O que Vi, Li e Ouvi

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Camarão cabeça

"Cabeça de camarão, cabeça de cação, canção! Cabeça, cabeça, cabeça de mamão, canção, cação, coração, cabeça, cabeça de cação, cabeça de camarão, cabeça, cabeça, só cabeça, sem coração, sem opção, cabeça."

Um comentário:

Tatiane Sousa3 de maio de 2011 às 09:40
hehehehe O "profissão reporte" já te entrevistou na cracolândia? Tá surtando menino? Já falei pra vc parar com as drogas. kkkkkkkkkkk
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Saúde em foco

Como política pública, a imunização é essencial para erradicar doenças endêmicas e reduzir a mortalidade infantil. Segundo a OMS, a mortalidade mundial por sarampo caiu em 74% de 2000 a 2010, graças à intensificação das campanhas de vacinação. Já a incidência de pólio diminuiu 99% entre 1998 e 2010.

Apesar dos números, muita gente rejeita a ideia da imunização e dentre as principais justificativas são: 1) Religiosa que apregoa que Deus deve decidir quem deve ou não adoecer. 2) “Científica” que questiona a banalização da produção das vacinas, visando evitar supostas reações adversas, como autismo, narcolepsia, síndrome de Guillain-Barré (reação exagerada do sistema imunológico a um estímulo).

Nos Estados Unidos e na Europa o movimento antivacina é relativamente fortes, no Brasil essa agitação ainda é incipiente.

Apesar da obrigatoriedade da vacinação infantil, inexiste lei que estipule uma punição para pais que não levem os filhos para a vacina. No entanto, há mecanismos de constrangimento.

Um deles é vincular o recebimento do Bolsa Família à vacinação infantil. Outro é dar liberdade ao médico para, no caso de uma criança não ser imunizada, contatar o Conselho Tutelar, que por sua vez pode acionar o Ministério Público para entrar com uma ação contra os pais. O artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)estabelece a obrigatoriedade da vacinação como parte de bons tratos para com a criança.

Faz mal? Vacina é um remédio. E, como qualquer outro, pode apresentar contraindicações e efeitos colaterais. Na maioria dos casos, alérgicos a um componente do medicamento ou pacientes imunossuprimidos (caso de quem enfrenta câncer ou tem AIDS) não podem receber injeção. Mas e quanto a indivíduos com a saúde em dia?

“Algumas vacinas têm efeito colateral, sim, como febre ou dores. Mas, a nível de saúde pública, não há justificativa para deixar de vacinar uma criança. Isso pode causar surtos e infecções de doenças já erradicadas e que estão presentes em outros países.

Mas, se a injeção estimula a resposta do sistema imunológico ao inserir fragmentos de vírus no organismo, ela pode desenvolver a doença em questão? Esse é um dos argumentos do movimento antivacina, rechaçado, porém, por especialistas.

A explicação seria que, muitas vezes, o jovem apresenta sintomas de uma doença não identificada, que os pais associam como reação à vacina. Ou seja, fazemos relações de causa e efeito em situações que, não necessariamente, estão relacionadas, portanto, o importante realmente é se vacinar.

Adaptado de:Marcel Hartmann ( O Estado de São Paulo)

Filosofando

É realmente intrigante a ideia de que existimos em Universos dentro de Universos e que tudo faz parte de uma complexa teia de acontecimentos cujo caos aparente é decorrente apenas de nossa ignorância sobre muitas coisas. No fundo, existe uma ordem oculta, um propósito que faz com que as partes possuam as mesmas propriedades do todo, em consequência, não existe nada finito, o que há é o infinito em todas as direções. Em resumo, somos seres infinitos vivendo num universo infinito. Vejamos dois pequenos exemplos: Entre o algarismo 1 e 2 existe uma infinidade de outros números, 0,1; 0,2;0,3... e por ai vai, ou seja, é impossível se chegar de 1 ao 2 sem percorrer o infinito. Outro: Nós humanos, com nossas centenas de milhares de células, cujo núcleo possui uma molécula em dupla hélice responsável pela arquitetura do corpo físico. Se por acaso, fosse possível juntar todo o DNA de todas as nossas células e o desenrolasse de seu arranjo estrutural típico, de modo a fazer um único cordão molecular, esse cordão seria tão comprido que cobrir a distancia entre a Terra e a Lua varias vezes. Espantoso não? Somos seres tão minúsculos e ao mesmo tempo infinitos.

Missiva

Quando escrevo, costumo usar sete chaves, todas para aferrolhar cada regra gramatical da língua portuguesa que possa inibir e oprimir meu processo criativo, já que não sou um escritor, talvez um aspirante ou mais propriamente um "escrevinhador", no dizer dos geniais artistas da literatura de cordel. Mas de fato, escrever, basta começar e logo nos afundamos no hábito de recordar, de desenterrar, de escarafunchar e devanear. Assim, despudoradamente, detalhes de nossa vida vão se revelando a olhos vistos. Neste prazeroso processo de arremedo de escritor, a construção do texto ocorre em etapas, sendo a última, invariavelmente destinada a correção mediante a norma culta da língua portuguesa, que no meu caso, é compreensivamente passivo de deslizes, valendo mais a intenção do que os resultados. Portando não pedirei desculpas, mas afetuosidade e paciência, pois tudo na vida é um processo constante, lento e gradual de aprendizagem.

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