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domingo, 29 de maio de 2011

Óptica, uma aventura luminosa (parte 2)

         A Óptica clássica se desenvolveu inicialmente com o estudo dos fenômenos luminosos relacionados à formação de imagens em espelhos e lentes envolvendo basicamente a reflexão, refração e absorção de acordo com o conceito de raio luminoso, caracterizando a óptica geométrica. Posteriormente surgiram trabalhos relacionados ao caráter ondulatório da luz, a partir de considerações sobre a natureza física da luz, medições sobre sua velocidade, experiências demonstrando novos fenômenos como a interferência, difração, dupla-refração, dando origem à chamada óptica física.

      Como já foi dito anteriormente, o estudo dos fenômenos luminosos só assume um caráter eminentemente científico a partir do século XVIII com a correta demonstração da lei de refração da luz e neste mesmo período começam a surgir os primeiros instrumentos ópticos tais como os óculos, os telescópios, os microscópios e câmeras fotográficas, sendo atribuído ao francês  Joseph  Niépce o primeiro registro fotográfico da história feito em 1826.

     Atualmente com o desenvolvimento da física quântica e relativística as concepções sobre a natureza da luz e seus fenômenos luminosos ganharam mais detalhes, contudo os modelos conceituais de explicação que dispomos atualmente tenta conciliar a partir de uma teoria unificadora, as mesmas dúvidas que existiam na cabeça dos antigos gregos: é a luz uma onda ou uma partícula? De um lado a mecânica quântica desenhando o mundo subatômico ondulatório, de outro a teoria da relatividade arquitetando os fenômenos cósmicos e neste meio-termo está a luz, se comportando ora como partícula (fóton), ora como onda num mundo governado pelas leis das probabilidades.  A teoria unificadora das quatro forças primordiais do universo (força forte, força fraca, eletromagnética e gravitacional) ainda não existe satisfatoriamente, mas promete revolucionar nossa compreensão sobre o universo e mais uma vez sobre a natureza da luz.

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