Noite timidamente estrelada, gradativamente aumentava a animada concentração. Nossa cerimonialista Eliana, sempre gentil e cativante, coordenava a formação inicial de mais um ensaio. Inevitavelmente, alguns púberes, motivados por seus hormônios, trocavam olhares apaixonados sem pudores, outros simplesmente brincavam, gargalhavam ou corriam fortuitamente. Mas todos estávamos ali com o desejo sincero de dançar quadrilha. Quando a música começava e os primeiros passos se faziam presente, uma atmosfera contagiante tomava conta de nossas respirações e transpirações, permitindo com que aquela típica dança, agisse como uma poderosa força de atração coletiva, mantendo-nos coesos e indiferentes ao avançar das horas. Era a magia das festas juninas na Rua dos Mundurucus nos idos de 1985, com direito a fogueira do seu João (pai do Junior), mingau da Dona Sabá, simpatia de Dona Margarida, dona Maria Luíza, dona Celeste, Dona Marília, e tantas outras. Estou certo de que aqueles que como eu, experimentaram essa manifestação social, não deixam de sentir, mesmo que discretamente, um embargo na garganta e um "cisco no olho" ao ouvir “Fim de festa” de Luiz Gonzaga. Então: Balancê!
Este é um espaço predominantemente pessoal e familiar, mas não se limita a esta categoria. Tem como proposta fundamental apresentar pensamentos, relatar experiências, propor discussões, criar novas amizades e consolidar as já existentes.
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sábado, 2 de junho de 2012
Quadrilhas juninas
Noite timidamente estrelada, gradativamente aumentava a animada concentração. Nossa cerimonialista Eliana, sempre gentil e cativante, coordenava a formação inicial de mais um ensaio. Inevitavelmente, alguns púberes, motivados por seus hormônios, trocavam olhares apaixonados sem pudores, outros simplesmente brincavam, gargalhavam ou corriam fortuitamente. Mas todos estávamos ali com o desejo sincero de dançar quadrilha. Quando a música começava e os primeiros passos se faziam presente, uma atmosfera contagiante tomava conta de nossas respirações e transpirações, permitindo com que aquela típica dança, agisse como uma poderosa força de atração coletiva, mantendo-nos coesos e indiferentes ao avançar das horas. Era a magia das festas juninas na Rua dos Mundurucus nos idos de 1985, com direito a fogueira do seu João (pai do Junior), mingau da Dona Sabá, simpatia de Dona Margarida, dona Maria Luíza, dona Celeste, Dona Marília, e tantas outras. Estou certo de que aqueles que como eu, experimentaram essa manifestação social, não deixam de sentir, mesmo que discretamente, um embargo na garganta e um "cisco no olho" ao ouvir “Fim de festa” de Luiz Gonzaga. Então: Balancê!
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