Este é um espaço predominantemente pessoal e familiar, mas não se limita a esta categoria. Tem como proposta fundamental apresentar pensamentos, relatar experiências, propor discussões, criar novas amizades e consolidar as já existentes.

Pesquisar este blog

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Camilo Salgado, 10 anos

Diz-se que de médico e louco todo mundo tem um pouco, mas de médico e santo só alguns. Dentre as personalidade paraenses consideradas milagrosas, destacam-se: Crasso Barbosa (1886-1819), João Carlos Maciel (1941-1987) e Camilo Salgado. O dr. Camilo Henriques Salgado Jr., nasceu em Belém na casa n.110 da antiga rua Cruz das Almas, atualmente Arcipreste Manoel Teodoro, no dia 22 de maio de 1874 e falecido em 2 de março de 1938. Seu pai, Camilo Henriques Salgado era lente de Pedagogia da antiga Escola Normal e foi quem emprestou o nome a Escola que, no dia 28 de junho de 2002 (há exatos 10 anos) acolheu-me como professor de Biologia fazendo parte de minha história profissional desde então. Várias pessoas devotas ao médico utilizam uma oração para invocar seus poderes curativos, inclusive publicando-a em jornais como sinal de agradecimento. A prece está assim escrita:
“Deus misericordioso, te agradecemos a felicidade que nos destes, dando o poder ao Dr. Camilo Salgado de ajudarnos a receber as curas dos males que nos afligem, e a caridade e o amor ao próximo, constitui uma prova para nossa fé. Cremos em ti, e na tua bondade infinita, Dr. Camilo Salgado não podemos ir onde te encontras mas tu podes vir até nós. Ouve nossas preces, atende nossos pedidos. Ampara nas provas da vida e vela todos quantos te são caros. Protege-nos como puderes, suavizando os pesares, fazendo-nos perceber pelo pensamento que és mais ditoso agora e dando consoladora certeza, de que um dia estaremos todos reunidos num mundo melhor e que seu progresso espiritual seja cada vez maior. (Associa 1 Pai Nosso e 5 Ave Maria).”
Homenageando essa grande personalidade paraense que conquistou a simpatia de intelectuais e populares, Lucia Simões escreveu:

"Manhã de chuva! O céu triste e cinzento
Pende a chorar sobre a cidade triste!...
Com profundo e sincero sentimento,
Te vemos passar, ó mestre que partiste.
A cidade enlutada, comovida,
Acompanha-te a última morada
Evocando com mágoa enternecida,
Tua figura santa e venerada.

Apóstolo do bem e da caridade,
Tua alma excelsa e cheia de bondade
Voou ao céu a cumprir outras missões!...
Mas não morreste, afinal, mestre querido
Pois continuas para nós bem vivo
"Em nossas almas e em nossos corações."

Nenhum comentário:

Postar um comentário