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terça-feira, 26 de junho de 2012

Língua, essa danada.




Vitórias conquistadas são, evidentemente, boas de serem lembradas, divulgadas e compartilhadas, seja como forma pedagógica de exemplificar a superação dos obstáculos em busca dos objetivos pessoais, seja como expressão de liberdade, felicidade ou mera liberalidade. Contudo, todos nós, em algum momento, precisamos olhar para o espelho e lembrar quem somos realmente. Isto definitivamente não é um exercício simples e frequentemente praticado, pois requer uma qualidade escassa, a blindagem emocional, já que é muito dificil encararmos os próprios fracassos. Neste sentido, eventualmente, costumo falar dos meus insucessos, seja durante conversa informal com meus alunos, numa rodada com amigos ou mesmo compartilhando publicamente na internet (blog, etc.). Agindo assim, acredito que isso me ajude a manter os pés nos chão. Seja como for, a opção em viver discretamente ou escrachadamente traz riscos de ataques e maledicências ou elogios e admirações, consequências diretas da natureza humana. Sendo assim, o melhor a fazer é manter-se sereno e alerta. Sereno para não adoecer gratuitamente, alerta para representar judicialmente contra o infeliz difamador. Para aqueles que se identificam com a mensagem, fica a sabedoria do filósofo Platão, que já divagava sobre o assunto: “Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência”, e a pop star Madonna: “Sobre mim falem bem ou mal, mas falem”.

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