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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ciência e diversão

Este jogo foi um ícone nos anos 80 que nos divertiu muito. Dentre as várias fórmulas químicas, havia uma solução de coloração rosa muito popular, produzida a partir da combinação de quatro substâncias (água, fenolftaleína, hidróxido de amônia e álcool etílico) chamada de “sangue do diabo”.
A graça da brincadeira era borrifar a solução sobre a roupa (de preferência branca) de uma pessoa alheia ao experimento e, fazê-la pensar que o tecido ficaria manchado para sempre. Acontece que após alguns minutos, a mancha desaparecia como mágica. A explicação era simples, a fenolftaleína fica rosa na presença de base e o hidróxido de amônio (NH4OH) é uma base volátil que se decompõe facilmente em NH3 e H2O (amônia e água). Quando o líquido era jogado sobre o tecido, a amônia evaporava e o meio tornava-se neutro, fazendo a fenolftaleína voltar a ficar incolor.
Certa vez, Hans, Fred e Cezar me desafiaram a jogar o tal “sangue do diabo” sobre a camisa do Toninho, colega mais velho, de pavio curtíssimo e que até então desconhecia aquela "mágica". Não deu outra,  por pouco, mas por pouco mesmo, o Toninho não produziu uma reação de coloração roxa no meu olho esquerdo. Nunca mais esqueci a reação NH4OH NH3↑+ H2O que um dia salvou a minha vida.

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