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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dicas de como fotografar como um profissional (9)

A seguir, comento alguns aspectos gerais que podem ajudar no desenvolvimento de sua prática fotográfica, citando como proceder tecnicamente de acordo com algumas situações específicas que por ventura venham a se apresentar. As dicas foram extraídas de alguns livros sobre fotografia e portanto, são dicas de gente que tem estrada pela frente, fotógrafos muito experientes. Eu mesmo testei algumas delas como exercício e de fato, minhas fotos melhoraram consideravelmente, pelo menos na opinião da minha namorada (rsrs).
Pois bem, em fotos de viagens é interessante incluir as pessoas do lugar, não tire fotos de multidões; crianças e velhos são mais adequados e tornam suas fotos mais originais, não esquecendo de remover durante o enquadramento, aqueles elementos que desviam a atenção, ou seja, procure compor em fundo simples, sem muitos detalhes. Dê preferência a aberturas grandes do diafragma, para que você obtenha profundidade de campo curta, incidindo exatamente o foco sobre o assunto desejado.
Geralmente para retratos os especialistas recomendam f.8 ou f.2.8 Tente captar a personalidade da pessoa fotografada. Lembre-se que o mais importante em retratos não é a pessoa e sim a luz, é eu sei, parece um contrasenso, mas tente mudar a preocupação e verá que vai dar certo. No close up os olhos devem ficar preferencialmente localizados no terço superior do enquadramento, assim você transmite harmonia.
Se fotografar flores, escolha à hora mágica ou os dias nublados, pois estes oferecem a melhor luz. Também podemos obter resultados satisfatórios se fotografar após a chuva, pois as gotículas de água presentes nas flores geram imagens encantadoras. Já no caso de fotos de paisagens, o ideal é utilizar um tripé e fotografar na hora mágica (a hora mágica é aquela no final do dia, ao entardecer, dura apenas alguns minutos, então, seja rápido), com prioridade de abertura (AV). O uso de filtro degrade de densidade neutra ajuda muito no controle da exposição entre o primeiro e os demais planos durante a composição. O tripé se justifica porque ao utilizar uma abertura pequena para melhor nitidez e profundidade e, ISO baixo para reduzir o ruído, você vai precisar baixar a velocidade e, por conseguinte, a câmera não poderá ficar sobre suas mãos, caso contrário, a imagem não será como aquelas de revistas (rsrs). 
Ao contrário do que muitos imaginam, os especialistas sugerem fazer fotos panorâmicas capturando toda a seqüência da cena (multiplas fotos) na posição vertical e não na horizontal, para posteriormente, uni-la durante a pós-produção a partir dos programas de edição. Fica uma maravilha. 
Vida selvagem: mire sempre nos olhos, mas não atire, clic apenas (rsrs). Quero dizer que o foco deve estar sempre... sempre sobre os olhos do animal, o resto não interessa (rsrs). Cuidado para não "enjaular o animal", dê espaço para ele, sobretudo diante de seu olhar. No esporte use altas velocidades para congelar a ação do atleta ou, se preferir, use baixas velocidades para mostrar o movimento da ação produzindo aquelas típicas fotos borradas (que eu particularmente não gosto), mas nesse último caso, é preferível usar um monopé para obter resultados profissionais.
Nas cenas urbanas procure objetos com cores vibrantes e com alto contraste. Não vá ao todo, vá aos detalhes usando geralmente f.11 para obter maior profundidade de campo. Evite poluição visual, procure a simplicidade, procure mostre o movimento e a vida da cidade, sobretudo a noite. E finalmente, as duas últimas superdicas dos especialistas: Se não usar um tripé, o segredo para conseguir fotos nítidas está em usar velocidade igual ou acima da distância focal máxima da objetiva. Quanto a melhor abertura,  geralmente ela está a dois f-stops completos abaixo da abertura máxima da objetiva. ISO, evite sempre que possível ISO elevado, tente ajustar os parâmetros de velocidade, abertura e exosição de modo a poder utilizar o menor valor de ISO possível, assim você se livra do ruído.

Entre subexpor e superexpor a foto, há controvérsias, eu particularmente, prefiro superexpor a fotografia, porque depois é mais facil a correção (o escurecimento). Se proceder do contrário, entretanto, você vai ganhar ruído aumentando assim a mão de obra na pós produção, pois além da correção da exposição, ainda terá que remover ou reduzir o tal ruído. Ruídos são equelas irritantes granulações que surgem geralmente bem visível nas áreas escuras da fotografia, há quem goste, aliás, em algumas situações artísticas o ruído é muito bem vindo obrigado.

 Em matéria de fotografia, existem regras, mas elas podem e devem ser quebradas de vez emquando, desde que essa rebeldia tenha uma coerencia interna, obedecendo um padrão aureo de harmonia visual estabelecido naturalmente pela própria natureza fisiológica de nosso olhar. Até a próxima.

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